Tuesday, September 20, 2011

Arnhem - interior da Holanda

No ultimo final de semana fomos a uma cidade chamada Arnhem na Holanda, perto da fronteira com a Alemanha. Vocês se lembram de um filme de 1977 chamado Uma Ponte Longe Demais com grandes nomes do cinema como Sean Cornery, Robert Redford, Anthony Hopkins entre muitos outros? O nome do filme em inglês seria “A Bridge Too Far”. Foi uma operação aliada jogando pára-quedas na região para tomar pontes sob o domínio alemão, mas eles literalmente foram ‘Uma ponte longe demais’e acabaram perdendo para os alemães em uma delas, mas isso foi há 67 anos atrás....

Ainda hoje, há desfiles com tanques e carros de guerra e também aviões com para-quedistas para relembrar esses feitos em 1944. Não é que meu amigo resolve se casar bem durante as comemorações? Eles se casaram no castelo Doorwerth que vale a pena conhecer. Bem no estilo holandês, com muito verde em volta e super romântico (como não??), o castelo fica há uns 15 km de Arhnem.

A região vale a pena já que  tem uma paisagem descampada e bonita, diferente da região de Amsterdam onde se vê só cidades. O povo é mais amistoso por ser uma cidade pequena mas que, ao mesmo tempo, recebe uma grande quantidade de turistas. Se estiver de carro de caminho a Alemanha, pare por lá. Passamos a noite no hotel Golden Tulip e foi ótimo! Super tranquilo, muito verde, tem um lago no meio e piscina (se o frio deixar). As instalações do hotel não são moderníssimas, mas é acolhedor, tranquilo e o café da manhã supinpa!

Foto no jardim do hotel:
Foto nossa na entrada do castelo para o casamento! E como festamos J

Wednesday, September 14, 2011

O que fazem as pessoas em países como Irã

Ontem na minha aula de holandês estive conversando com as minhas mais novas amigas Rashime e Hannah (de Bangladesh e Irã, respectivamente) e estávamos comentando de como as pessoas desconhecem a vida nesses países e, na maioria das vezes, tem uma opinião completamente equivocada. Sempre temos que lembrar que mesmo com guerra ou conflitos, tem gente indo na padaria, fazendo festa de aniversário e indo para o trabalho como em qualquer lugar do mundo...coincidentemente,  li hoje esse post do Tony Wheeler (co-fundador do Lonely Planet. Preciso falar algo mais?) e amei muito!!

 Dicas de Amsterdam no próximo post. Beijo!

Tuesday, September 6, 2011

A vida legal na Espanha – dicas simples sobre vistos e afins

Back to business. Se tem alguém querendo vir estudar, trabalhar, morar ou só mudar de vida mesmo, queria dar umas pequenas informações com relação à visto e custo de vida em Barna, já que muito gente me perguntou sobre isso.
Turismo: Nós brasileiros podemos ficar legalmente 3 meses na Europa como turistas. Isso não quer dizer, no entanto, que eles não possam negar a sua entrada. É sempre bom ter passagens de ida e volta para demonstrar na imigração, ser bem coerente com as respostas (= não dar na cara que está querendo ir para ficar) e se, possível, ter alguém conhecido aqui que queira visitar. Dê nome e local de trabalho dessa pessoa se eles quiserem checar. Se tiver uma carta dessa pessoa, melhor ainda.
Estudos: Se a intenção é ficar mais de 3 meses, o primeiro recurso é pedir um visto de estudante. Para isso, é necessário se matricular em alguma faculdade de mestrado ou pós e eles vão te dar o visto de acordo com o curso que você vá fazer. No link abaixo estão os documentos necessários para se solicitar o NIE (Número de Identidade de Extranjero) na página do ‘Ministerio del Interior’ da Espanha. Tudo em espanhol, claro, mas se você está lendo isso é porque está na hora de começar a treinar o ‘portunhol’J.
Aliado a esse tipo de visto, muitas empresas tais como a Endesa Energía (http://www.endesa.com/es/Paginas/Home.aspx) , Schneider Electric (http://www.schneider-electric.com/site/home/index.cfm/es/)  , por exemplo, oferecem muitas vagas de estágio todo ano e pagam entre 700 – 900 euros/mês. As universidades, em geral, disponibilizam várias vagas de estágio que são chamadas de ‘prácticas’.
Trabalho: O visto de estudante, te dá direito a trabalhar até 30 horas por semana legalmente, então para que você poder trabalhar mais que isso e deixar de ser estagiário, precisa arrumar uma oferta de emprego. Tendo isso e passando pela burocracia da Espanha (o NIE continua sendo necessário), você teria que ficar no emprego no mínimo um ano pagando impostos para garantir o seu visto. Depois, estaria liberado para seguir carreira solo porque o visto é seu. Caso não encontre uma oferta, só casando mesmo, galera. Vale lembrar que, mesmo tendo o visto de trabalho na Espanha, não significa que se possa trabalhar em outros países europeus. Todos têm as suas regras específicas que eu nem me atrevo a debater.
Recuperar de um término: Barna seja talvez a melhor opção. Além da festa constante que todo mundo sabe e gente do mundo inteiro, o custo de vida não é altíssimo como Londres ou Amsterdam, muito menos que São Paulo, na verdade J. Se pode viver com uns 700 euros ao mês, dividindo apê e pegando leve para comer fora. Depois da crise no final de 2008, os aluguéis ficaram um pouco mais baratos e o custo de vida em geral também. Vocês não acreditam a quantidade de gente que nós conhecemos nessa situação lá se recuperando de um relacionamento que não funcionou....principalmente gente do norte da Europa. Alías, europeus sempre tiram um ano (até mais, às vezes) sabático, tipo não quero trabalhar só viajar? Por que essa moda ainda não pegou no Brasil?
Lembre-se que nunca é tarde para seguir um sonho, instinto ou só vontade mesmoJ.

Thursday, September 1, 2011

Viajando com papi e mami

Viajando com papi e mami
Vamos dar uma pausa nas cidades e discutir um tema que fiquei pensando desde ontem quando li um post em um dos blogs do Lonely Planet http://www.lonelyplanet.com/blog/2011/07/29/travels-with-mother-things-i-learned/ sobre viajar com as mães.
Eu sempre viajei com os meus pais no Brasil mas tenho que dizer que viajar com eles pela Europa é sempre uma experiência diferente. Desculpa se vai fazer mais sentido para o povo que já os conhece, mas aqui vão minhas constatações:
1.       Minha mãe consegue fazer um amigo a cada meia hora:  e, detalhe, não são brasileiros. Ela conseguiu se comunicar com uma austríaca que não falava nem inglês, mero detalhe, e no final da conversa (que não foi longa, graças a Deus), elas estavam trocando informações sobre filme da Audrey Hepburn...nem me perguntem como porque eu não tenho a menor idéia. Tomando café eu estava, tomando café eu fiquei. Gente, dias depois ela fez terapia com uma alemã que estava com o filho no hospital....juro que eu não estou exagerando.

2.       As despesas acabam ficando mais amenas: como é bom sentir de novo papai ali, prontinho para pegar a conta e se esbaldar, não é mesmo? Sem necessidade de comentários.


3.       A situação inverte e você se sente responsável por eles: oh pânico :S mas no final dá tudo certo porque eles te amam incondicionalmente.

4.       Papi sempre quer saber onde ele está localizado no mapa da cidade: como se eu não fosse a mais perdida de todas as pessoas do mundo...além de pedir comidas e bebidas, tive que dar conta do mapa. Oh trem atentado, gente!


5.       Achar que a língua oficial do mundo é o Tupiniquim Português: a minha tia linda também veio e saiu por todas as cidades perguntando em todas as lojas: Quanto que custa? E para embrulhar bem para por na mala ela fazia sonoplastia....e eu roxa/azul de vergonha.

6.       Eu recomendo: não tem qualidade de tempo melhor do que quando se viaja. As pessoas estão relaxadas e os problemas ficam em casa. Com paciência e amor, é garantia de diversão total.


Nós em Berlim em julho desse ano.
Beijos!